Minha história começa em 2001, quando entrei para o convento para ser freira. Eu tinha 18 anos e aprendi muito com as irmãs. Eu sou de Curitiba e, quando entrei, fui morar em Cascavel e depois em Guaraniaçu, cidades do oeste do Paraná. E era assim, praticamente a cada ano, eu mudava de casa, de cidade e de irmãs de convivência. Dentro da formação, elas falavam sobre como os sentimentos afetavam a saúde física, a tal da psicossomática.

Há muitas teorias sobre o significado das doenças e suas emoções. O mais importante é saber que sentimentos ruins não ficam impunes. Eles cobram a nossa saúde. Traumas e lembranças dolorosas são capazes de nos deixar doentes até que a gente olhe e se permita sentir e resolver.

Eu percebia que as doenças tem mais relação com a forma de ver o mundo e a interpretação que as famílias tinham do que com a genética.

Acreditamos que fazemos escolhas conscientes do que queremos ou não queremos. Quando na verdade, só estamos repetindo o que nos ensinaram. Estamos agindo conforme vimos outros agirem e viver. Somos, em grande parte, resultado do meio em que fomos criados. A questão é: isso nos prejudica e nos deixa doentes. Até que ponto temos consciência disso? Conseguimos, assim, ter escolhas próprias?

Se não pararmos 5 minutos por dia para ouvir a voz de Deus, os problemas se acumulam. E eles nos engolem.

Em 2008, eu saí do convento. Comecei o cursinho para vestibular e estava trabalhando no financeiro de uma empresa. Escolhi a contabilidade como faculdade. 

Eu sou um pouco como você; a vida e as distrações nos engolem e nos sentimos confusas. Com o passar dos anos, fui deixando as coisas mal resolvidas para debaixo do tapete.

No meio do estresse, fui me perdendo. Fui empurrando até chegar ao meu limite.

Eu conheci a radiestesia em um momento muito difícil da minha vida.

Eu tive gêmeos e estava sendo muito desafiador todo o processo. A rotina estava exigente, a privação de sono era grande e eu comecei a ficar muito confusa.

Eu tinha crises de medo intenso. Estava no meio de uma confusão mental e emocional. Muito descontente com minha profissão.

Eu sou como todo mundo que quer resolver questões emocionais; não quero sofrer mais para superar.

Eu estava buscando uma solução que não fosse apenas racional. Eu precisava de uma solução rápida e eficiente.

Assim aprendi RADIESTESIA

Eu vou explicar aqui o motivo científico de como isso aconteceu. Radiestesia não tem a ver com misticismos. Tem a ver com uma ciência usada a milênios para encontrar água, minerais, animais e pessoas. Antes dos avanços nas engenharias Pela Radiestesia os antigos mediam proporções, contruíam nos melhores lugares. Antes do avanço na medicina diagnóstica era como se faziam os remédios. Antes dos exames de laboratório era uma forma de saber como controlar o PH do solo para plantar. Entre várias outras aplicações.